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Reforma Tributária 2026: O MEI vai acabar?

O MEI vai acabar?

A Reforma Tributária começa a valer em 2026 e promete transformar completamente a forma como as empresas pagam impostos no Brasil. Mas afinal, o que muda para quem é MEI - Microempreendedor Individual? O MEI vai acabar?


A boa notícia é: o MEI vai continuar existindo, mas o sistema tributário por trás dele vai passar por mudanças importantes.


O que é a Reforma Tributária de 2026?


A Reforma Tributária é um conjunto de mudanças nas leis que regulam os impostos no Brasil. O objetivo é simplificar e unificar tributos, tornando o sistema mais transparente, eficiente e menos burocrático para empresas e empreendedores.

Na prática, ela vai substituir cinco tributos atuais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois novos impostos:

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — que unifica ICMS e ISS.

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — que unifica PIS e Cofins.

Esses dois novos impostos farão parte de um modelo mais simples e automatizado, o que deve facilitar a vida de quem empreende.


Com a Reforma Tributária, o MEI vai acabar?


Não! O MEI será mantido dentro do Simples Nacional, com seu formato de tributação simplificada em um único boleto (DAS).Ou seja, o microempreendedor continuará pagando seus impostos de forma prática, sem precisar lidar com cálculos complexos.

O que pode mudar é a forma como o governo calcula a parte dos tributos dentro desse boleto, já que agora eles estarão ligados ao IBS e à CBS.


Principais mudanças que podem impactar o MEI

Embora o MEI continue existindo, algumas mudanças indiretas podem ocorrer a partir de 2026. Veja os principais pontos de atenção:


1. Estrutura dos impostos

O Simples Nacional vai passar por ajustes para se adequar ao novo modelo de tributação (IBS + CBS).O valor que o MEI paga não deve subir de forma brusca, mas a composição interna dos impostos será diferente.


2. Limite de faturamento pode mudar

Hoje, o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil.O governo estuda ampliar esse valor, o que seria positivo para quem já está perto do teto.Nada está confirmado ainda, mas há expectativa de atualização para acompanhar a inflação e o crescimento econômico.


3. Mais transparência e rastreabilidade

Com o novo sistema, haverá mais controle sobre as operações e emissão de notas fiscais.Isso ajuda a combater fraudes e também facilita a comprovação de renda do MEI para crédito, financiamento e aposentadoria.


4. Menos burocracia

Um dos objetivos centrais da Reforma é reduzir a burocracia tributária.Para o MEI, isso significa mais automação, integração entre sistemas e menos tempo gasto com papelada e obrigações acessórias.


O que o MEI deve fazer agora?


Mesmo que as mudanças mais visíveis comecem em 2026, é importante se preparar desde já.


Aqui vão algumas dicas práticas:

Mantenha seu CNPJ regularizado — evite débitos e pendências com o Simples Nacional.

Emita notas fiscais corretamente — isso será ainda mais importante no novo sistema.

Acompanhe as atualizações oficiais da Receita Federal — especialmente sobre o limite de faturamento.

Conte com apoio contábil digital — plataformas e contadores especializados no MEI podem orientar você sobre cada mudança.


A Reforma Tributária de 2026 não acaba com o MEI, mas moderniza o sistema de impostos que sustenta o regime.

O modelo será mais transparente, digital e simples, o que tende a facilitar a vida do microempreendedor no longo prazo.


O importante é se manter informado e regularizado, para aproveitar os benefícios dessa nova fase da economia brasileira.


Como a Fecon pode ajudar o MEI


A Fecon Contabilidade Digital acompanha de perto todas as atualizações da Reforma Tributária e está pronta para orientar você — MEI, autônomo ou pequeno empresário — em cada etapa dessa transição.


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