Reforma Tributária 2026: O MEI vai acabar?
- Allan Damascena
- 22 de out.
- 3 min de leitura

A Reforma Tributária começa a valer em 2026 e promete transformar completamente a forma como as empresas pagam impostos no Brasil. Mas afinal, o que muda para quem é MEI - Microempreendedor Individual? O MEI vai acabar?
A boa notícia é: o MEI vai continuar existindo, mas o sistema tributário por trás dele vai passar por mudanças importantes.
O que é a Reforma Tributária de 2026?
A Reforma Tributária é um conjunto de mudanças nas leis que regulam os impostos no Brasil. O objetivo é simplificar e unificar tributos, tornando o sistema mais transparente, eficiente e menos burocrático para empresas e empreendedores.
Na prática, ela vai substituir cinco tributos atuais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois novos impostos:
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — que unifica ICMS e ISS.
CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — que unifica PIS e Cofins.
Esses dois novos impostos farão parte de um modelo mais simples e automatizado, o que deve facilitar a vida de quem empreende.
Com a Reforma Tributária, o MEI vai acabar?
Não! O MEI será mantido dentro do Simples Nacional, com seu formato de tributação simplificada em um único boleto (DAS).Ou seja, o microempreendedor continuará pagando seus impostos de forma prática, sem precisar lidar com cálculos complexos.
O que pode mudar é a forma como o governo calcula a parte dos tributos dentro desse boleto, já que agora eles estarão ligados ao IBS e à CBS.
Principais mudanças que podem impactar o MEI
Embora o MEI continue existindo, algumas mudanças indiretas podem ocorrer a partir de 2026. Veja os principais pontos de atenção:
1. Estrutura dos impostos
O Simples Nacional vai passar por ajustes para se adequar ao novo modelo de tributação (IBS + CBS).O valor que o MEI paga não deve subir de forma brusca, mas a composição interna dos impostos será diferente.
2. Limite de faturamento pode mudar
Hoje, o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil.O governo estuda ampliar esse valor, o que seria positivo para quem já está perto do teto.Nada está confirmado ainda, mas há expectativa de atualização para acompanhar a inflação e o crescimento econômico.
3. Mais transparência e rastreabilidade
Com o novo sistema, haverá mais controle sobre as operações e emissão de notas fiscais.Isso ajuda a combater fraudes e também facilita a comprovação de renda do MEI para crédito, financiamento e aposentadoria.
4. Menos burocracia
Um dos objetivos centrais da Reforma é reduzir a burocracia tributária.Para o MEI, isso significa mais automação, integração entre sistemas e menos tempo gasto com papelada e obrigações acessórias.
O que o MEI deve fazer agora?
Mesmo que as mudanças mais visíveis comecem em 2026, é importante se preparar desde já.
Aqui vão algumas dicas práticas:
Mantenha seu CNPJ regularizado — evite débitos e pendências com o Simples Nacional.
Emita notas fiscais corretamente — isso será ainda mais importante no novo sistema.
Acompanhe as atualizações oficiais da Receita Federal — especialmente sobre o limite de faturamento.
Conte com apoio contábil digital — plataformas e contadores especializados no MEI podem orientar você sobre cada mudança.
A Reforma Tributária de 2026 não acaba com o MEI, mas moderniza o sistema de impostos que sustenta o regime.
O modelo será mais transparente, digital e simples, o que tende a facilitar a vida do microempreendedor no longo prazo.
O importante é se manter informado e regularizado, para aproveitar os benefícios dessa nova fase da economia brasileira.
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